Meses após falecimento, professor emérito da Escola de Química (UFRJ) recebe homenagem no Electronic Journal of Biotechnology

Vitalis Moritz, lembrado por suas grandes contribuições ao ensino e difusão da Engenharia Bioquímica.

O professor emérito da Escola de Química da UFRJ, Vitalis Moritz, foi homenageado em artigo publicado pela Pontifícia Universidade Católica de Valparaíso (Chile) no Electronic Journal of Biotechnology, volume 65. O autor do artigo, Fernando Acevedo, aponta o falecimento do professor em janeiro deste ano como uma “perda significativa para engenharia bioquímica e biotecnologia, especialmente para a academia latino-americana”. Acevedo também lembrou que o professor Moritz se destacava por sua gentileza, humanidade e disposição para ajudar e orientar aqueles que precisassem.

Trajetória

Formado em Engenharia Química pela Escola de Química da UFRJ, na década de 60, o professor Vitalis se tornou parte do corpo docente da Escola poucos anos depois de sua graduação. Recebeu seu doutorado pela UFRJ com uma tese desenvolvida na Universidade de Tokyo, sobre a orientação do Professor Shuichi Aiba. Sua brilhante carreira acadêmica culminou na atuação como professor titular e posteriormente professor emérito.

Legado

Moritz foi responsável por acrescentar estudos em biologia à ementa do curso de Engenharia Química. Também foi responsável pela criação do Departamento de Engenharia Bioquímica da Escola de Química (UFRJ). Em 1970, inaugurou um programa em Tecnologia de Bioprocessos que poucos anos depois se tornou programas de mestrado e doutorado em Engenharia Química e de Bioprocessos.

Conexões

Em 1971, o professor Moritz co-orientou uma tese de doutorado na Universidade da Pennsylvania (EUA). Foi também convidado a realizar um seminário para o grupo de engenharia bioquímica no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (EUA). Cultivou um longo relacionamento com a Pontifícia Universidade Católica de Valparaíso, no Chile, onde se tornou Professor Visitante para o primeiro curso internacional de biotecnologia da Escola de Engenharia Bioquímica, juntamente com o professor Rodolfo Quintero da Universidade Nacional Autônoma do México. Após se tornar professor emérito da Escola de Química da UFRJ, ainda manteve um relacionamento próximo com a Escola de Engenharia Bioquímica da Pontifícia Universidade Católica de Valparaíso por mais de 10 anos, até se tornar Professor Afiliado.

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https://doi.org/10.1016/j.ejbt.2023.08.001